IMORTAIS


ANTÔNIO FONSECA

Antônio Fonseca nasceu na cidade de Bom Despacho/MG, em 12/01/1949, e fez seus estudos primários. O ginasial foi feito nos Colégio Salesiano Dom Bosco, em São João Del Rei, e São Domingos Sávio, em Paraguaçu, no sul de Minas. Indo para Belo Horizonte, fez o segundo grau no Colégio Tiradentes da Polícia Militar, onde se sobressaiu em Português e Literatura Portuguesa e Brasileira devido ao Latim adquiridos no Colégio Salesiano.
Por muitos anos, foi militar na graduação de sargento, deixando a milícia de Tiradentes para ingressar nas fileiras da Petrobrás, onde se aposentou como operador de refinaria nível 3; naquela empresa fez vários cursos especializados na área de petróleo. Ingressou no curso de Pedagogia da Universidade de Itaúna e,depos, no curso de Letras da PUC Minas Betim.
Antônio Fonseca é imortal da Academia Betinense de Letras e tem como patrona literária, Cora Coralina. De sua autoria são os livros: O LAR NA CONTRAMÃO (poesias); TRILHAS (poesias); SÓ (poesias); AUTO RADIOGRAFIA (poesias); TONICO – Uma história fantástica (autobiografia – romance); DIÁRIO DE SOLIDÃO (romance).

ANA MARIA DE MOURA

Filha de Purcino Gomes Ataíde e Maria Rita de Jesus, Ana Maria de Moura nasceu em 12/02/1933, na cidade de Bom Jesus de Cachoeira Alegre, distrito de Muriaé/MG.
Foi criada em sítios e, por isso mesmo, tem um profundo amor pelas plantas, animais, pela natureza! Campos floridos, estradas de chão batido pelos carros de boi... Sempre gostou de ler e, muito cedo, aprendeu tocar violão.
Aos 14 anos, já morando em Dom Cavati, participou do coral da igreja local. Queria ser poeta! Esse sonho foi compartilhado, mesmo que às escondidas, com o casamento. Teve quatro filhos que lhe deram netos e bisnetos. Fez curso de teoria musical, participou do coral da Casa de Cultura de Betim.
Está na ABEL há 12 anos, seu patrono literário é Olavo Bilac. Lançou o livro A LUZ DOS MEUS SONHOS (poesias) em março de 2007 e sua imortalidade foi aprovada pelos escritores associados em reunião ordinária e administrativa de 19/05/2007 e ratificada pela Assembléia Geral Extraordinária de 21/07/2007.
Desde 4 de novembro de 2000, a Biblioteca da Academia leva seu nome, pelo carisma e sabedoria com que contagia a todos.

IEDA ALKIMIM


Ieda Alkimim nasceu em Brasilândia/MG, mas há 25 anos adotou Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, como sua cidade de coração.
A carreira literária começou bem cedo. Já aos 14 anos foi convidada para ingressar na então ABE (Associação Betinense de Escritores), signatária da atual ABEL (Academia Betinense de Letras).
Defendeu tese aos 31 anos, tornando-se suplente das cadeiras literárias. Dois anos depois, tomou posse à Cadeira Dez, tendo como patrono literário o imortal Raimundo Pires da Costa. Ieda Alkimim disse por ocasião de sua posse à Cadeira: “Me orgulho de ter Raimundo Pires da Costa como patrono, mesmo sendo ele um escritor conhecido apenas em Betim, Belo Horizonte e Bonfim. Quando o conheci, na ABEL, me apaixonei por sua obra cheia de mineiridade, de paixão pela cidade natal e pelo povo de lá, encontrando calor humano em suas poesias, como, por exemplo, em OUTROS RUMOS”.
Lançou, em 2004, TERRAS PERIGOSAS (romance) e, em abril de 2007, NO LIMITE DA ALMA (romance), Editora Scortecci.
Preside a Academia Betinense de Letras desde junho de 2004, seu maior desafio, segundo a própria escritora, que é membro da REBRA (Rede de Escritoras Brasileiras); sua imortalidade foi aprovada pelos escritores associados em reunião ordinária e administrativa de 19/05/2007 e ratificada pela Assembléia Geral Extraordinária de 21/07/2007.


MANUEL MARTINS


Manja Léguas/MG, em 06 de agosto de 1927, sob os seus olhares, viu nascer Manuel Martins, que, ainda muito novo, conheceu as dificuldades e a rudeza da vida. Ali, aprendeu as andanças de tropeiro e escutava maravilhado os casos contados pelo avô e pela avó.
Gostava de ouvir rádio, de onde aprendera a ter gosto pela poesia. Mudou-se para Mariana em 1945. Com Rute se casou em 1960, nascendo-lhes dois filhos: Marco Aurélio e Willer.
Como não sabia ler e escrever, o sogro, a própria esposa e os filhos escreviam o que ele pedia; e eram versos!
Em 1978, freqüentou o curso de Alfabetização Funcional do Mobral, sendo o orador da turma.
A Rede Globo de Televisão, em um dos seus “casos verdades”, retratou a vida e a obra do poeta Manuel Martins, que, em 1982, lançou seus poemas no volume IV de POETAS DO MOBRAL; em 1999, brindou a sociedade betinense com SOMBRA DA MINHA SOBRA (poesias).
Seu patrono literário é Manuel Bandeira e sua imortalidade foi aprovada pelos escritores associados em reunião ordinária e administrativa de 19/05/2007 e ratificada pela Assembléia Geral Extraordinária de 21/07/2007.

MANOEL FERNANDES


Nasceu em Ariranha, distrito de Mantena/MG, dia 22/09/1952, filho de José Fernandes Dias e Maria Saturnina Dias.
Como funcionário da FRONAPE (Frota Nacional de Petroleiros da Petrobrás), teve a oportunidade de viajar por vários países, registrando belíssimas páginas sobre emoções, culturas, músicas, poesias, etc. daqueles lugares.
Católico, tem ligação muito forte com a Renovação Carismática; é 2º Tesoureiro e Mentor Espiritual da Academia.
Seu patrono literário é João Guimarães Rosa.



PAULO URSINE KRETTI


Paulo Ursine Krettli é o sétimo filho de Laurindo Krettli e Esther Ursine de Campos. Nasceu em Araçuaí/MG, dia 04/07/1955. Mudou-se para Belo Horizonte em 1965. Fez o primário no Instituto Pestalozzi e na Escola Estadual D. Argentina Vianna Castelo Branco; o ginásio, na Escola Estadual Odilon Behrns. Por meio do ensino supletivo, concluiu o segundo grau. É formado em Serviço Social pela PUC Minas Coração Eucarístico, de onde é funcionário desde 1980, tendo recebido a Medalha Dom Cabral por ocasião dos 45 anos daquela instituição de ensino.
É imotal da Academia Betinense de Letras e seu patrono literário Carlos Drummond de Andrade; também é Vice-Presidente e Mentor Intelectual da entidade. CONT.ANDO (contos), GRITO ANTIGO (poesias) e DO OUTRO LADO DAS FRONTEIRAS (poesias) são os livros publicados.
Teve seus poemas inseridos na peça teatral JUNÇÃO, apresentada pelo Grupo Art & Fatos, fazendo companhia ao poeta português Fernando Pessoa.


RAIMUNDO PIRES DA COSTA

O autor de CHÃO - MEU CHÃO (1994), PADRE ANTÔNIO GUILHERME - UMA CURA CORPO E ALMA (1996) e BICA CORRIDA (1998), faleceu em 1999, aos 88 anos de idade. Seus livros são de rara beleza, pela linguagem simples e comovente, retratando os causos e a vida de Minas nos lugarejos, vilas, distritos, comarcas, cidades.... De lá, acontecimentos importantes que influenciaram na vida política do país!
Na Sessão Solene da ABEL, em 10/04/1999, foi empossado postumamente na Cadeira Dez e seu livro BICA CORRIDA lançado na presença da esposa, filhos, netos, amigos. Na reunião ordinária e administrativa de 17/02/2007, os escritores associados aprovaram pela sua imortalidade, que foi ratificada pela Assembléia Geral Extraordinária de 21/07/2007, eternizando, assim, o homem e poeta, seus poemas. Desde 4 de novembro de 2000, a Sala de Reuniões da Academia leva seu nome.
“Lá vem você chegando,/companheiro de reuniões./Tardes alegres,/aguardava-nos e você/ empunhando sua bengala calmamente,/como que galgando o chão/a procura de versos perdidos/para nos brindar./Fala mansa, olhos atentos....” (Ieda Alkimim).
Raimundo passou pela interinidade da vida com honra, sabedoria e fé. Passou pela vida e nela registrou a vida, a vida, a vida!